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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou que 66% dos tribunais brasileiros já estão utilizando tecnologias de Inteligência Artificial em suas operações. Com 140 projetos mapeados desde 2020, as principais vantagens relatadas incluem aumento de eficiência, otimização de recursos e redução no tempo de tramitação dos processos. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul se destaca com 12 iniciativas implementadas, enquanto outros tribunais ainda enfrentam desafios relacionados à falta de recursos.

A Inteligência Artificial (IA) está ganhando cada vez mais espaço no Poder Judiciário brasileiro. Segundo um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aproximadamente 66% dos tribunais no Brasil já adotaram soluções de IA, com 140 projetos identificados entre implementados e em desenvolvimento. O monitoramento, que ocorre desde 2020, tem revelado um movimento crescente em direção à digitalização e automação de atividades rotineiras.

As tecnologias são amplamente utilizadas para funções como o agrupamento de processos, classificação de documentos, indexação digital e notificações automáticas de movimentações processuais. Além disso, ferramentas de IA também estão sendo usadas para detectar práticas irregulares, como a advocacia predatória.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul lidera esse processo de inovação, com 12 projetos em funcionamento. Outros tribunais relataram benefícios significativos com a adoção da IA, como a melhora na eficiência na gestão de documentos (52,8%), otimização de recursos (48,6%) e automatização de tarefas repetitivas (45%). Esses fatores contribuíram para a redução no tempo de tramitação de processos, com 37,1% dos tribunais registrando maior agilidade em suas operações.

Apesar do avanço, alguns tribunais ainda encontram barreiras, principalmente a falta de recursos e questões estratégicas que limitam a implementação de novas tecnologias. Durante uma palestra na Universidade de Oxford, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, destacou que a IA tem potencial não apenas para atividades administrativas, mas também para auxiliar na tomada de decisões judiciais, reforçando o papel transformador dessa tecnologia no sistema jurídico.

Com o avanço das inovações, espera-se que o uso de IA se expanda ainda mais, ajudando o Poder Judiciário brasileiro a enfrentar seus desafios de forma mais eficiente e ágil.

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